quinta-feira, 21 de maio de 2009

Amor.

Pegando um gancho no post do meu amigo e parceiro Jarson, farei um post sobre a implicância das religiões em relação a Deus e como isso pode afetar nossas vidas.

Se todas as religiões fizerem a tentativa de tornar as pessoas melhores, pessoas que fazem aos seus próximos tudo aquilo que elas queriam que acontecesse a elas (chamada lei de ouro), elas seriam pessoas amáveis e que amam.

Algumas perguntas são necessárias para podermos elaborar um raciocínio mais amplo,
uma delas é, pra que servem as religiões?

Desde séculos atrás as pessoas buscam a razão da nossa existência, uma resposta para se sentirem mais "existentes", como todos nós fazemos (ao menos na teoria), as religiões que temos hoje podem ser consideradas um misto de religiões antigas nas quais os objetos que não nos parecem mais lógicos ou não encaixam mais com a cultura do povo são descartados podendo ou não voltarem a ser usados. Tentando se aproximarem de Deus, os povos tem usado desde sacrifícios a batismos, sempre em mente uma possível aproximação de Deus, uma vaga no céu, uma garantia, apenas uma garantia de que quando morrerem, irão viver.

Me pergunto do que vale se dizer cristão, muçulmano, budista, judeu ou membro de qualquer outra religião, acaso apenas o título de membro faria a pessoa melhor? faria a pessoa digna? que tipo de deus de amor e justiça é esse que salva aquelas pessoas que tem apenas um título e não uma vida?

O que importa mais? é todo mundo saber que você é cristão ou você ser uma pessoa amorosa? a implicância da religião na nossa vida deve ser o sentido de sermos pessoas de bem, pessoas que amam aos próximos, que tratam as pessoas como gostariam de serem tratadas, que tipo de deus é esse?!

Outra pergunta que esses últimos parágrafos me levam a fazer é, qual é a vontade de Deus?

Não me acho apto a responder essa pergunta, mas me acho ao menos no direito de tentar dizer quais não são as vontades de Deus.

Deixando claro que o deus que me refiro aqui é o Deus que eu acredito, um Deus de verdadeiro amor, a Mente Divina. Ao contrário do que as religiões dizem, não acredito que Deus nos criou para o adorar, já que a partir dai já temos um Deus que não é absoluto, o desqualificando da posição de Deus.

Se Deus nos criou, me coloco a dizer que ele quer primeiramente que nos respeitemos, façamos uso da regra de ouro, e com muita convicção que digo que ele quer que sejamos felizes.

No que agradaria a Deus ficar esperando adoração, humilhação de coisas que ele mesmo criou? Pra que Deus iria precisar da nossa humilhação? da nossa adoração? Como já venho dizendo em alguns outros posts, não vejo pessoas tentando serem pessoas de bem, vejo pessoas tentando fazer religiosos, vejo pregações que são doces para os ouvidos e vazias para o coração, vejo pessoas repetindo coisas que elas não sabem...

Eu realmente quero que algum cristão, muçulmano, judeu, espírita ou sei lá o que me diga qual a função da sua religião? Por que ela é a verdade? Por que só quem se diz dela vai ser salvo? O amor que eu mostro ao mundo não vale mais do que um nome?

Do que me adianta professar uma fé e viver uma vida sem brilho? Viver se matando para seguir algo que você nem conhece direito, viver pelo pensamento de outras pessoas, no que isso lhe faz melhor? De que vale acordar cedo todos os dias, jejuar para orar e viver uma vida infeliz esperando que Deus desça dos céus e em um estalo, faça tudo novo?

Muitos religiosos lêem bastantes livros, passam a vida estudando, estudando tempo, que ficam sem tempo de viver aquilo que tanto estudam, passam noites buscando teorias, tentando de alguma forma, desvendar a história, uma coisa que é tão incerta quanto o amanhã.

"Vivemos tão cegamente na vida que esquecemos de o quão incerto é o nosso amanhã e passamos a ignorar a idéia de um Deus que nos ama tanto que quer nos ver felizes, que preza por uma harmonia entre homens, tão cegamente que começamos a impor regras, impor maneiras de viver, criamos limites, criamos pecados, nos cegamos tanto a ponto de esquecer o que é fazer a diferença, tanto ao ponto de achar que lendo livros aprenderemos a fazer o amor, quem me dera que se a cada página lida eu me tornasse uma pessoa melhor, quem me dera que se a cada página virada eu levasse alegria a alguém ou acolhesse a um necessitado, quem me dera que os homens aprendessem a viver, quem me dera."


(J.Bezerra)

2 comentários:

JB disse...

Grande Joás,

Imagina minha surpresa quando li meu nome no início do teu texto =D

Concordo com muita coisa que disseste nesse texto, especialmente que se Deus existir aquilo que ele quer de nós é que nos respeitemos.

Acho que deveria existir maior tolerância religiosa no mundo. Afinal de contas ninguém tem certeza sobre sua respectiva fé.

Abraço!

Jarson Brenner
um dos peregrinos

Unknown disse...

"Assim como se diz que a hipocrisia é o maior elogio da virtude, a arte de mentir é o mais forte reconhecimento da força da verdade."
(William Hazlitt

"O que faz mal não é a mentira que passa pela mente, mas a que nela mergulha e se firma."
(Francis Bacon

DEUS É O MESMO ONTEM,HOJE E ETERNAMENTE. DEUS TE ABENÇOE.